FERROVIAS - UM SONHO BRASILEIRO




Estrada no Mato Grosso - Século XXI

 

Eleições acabaram e agora mãos a obra para todos os que foram eleitos e para todos os eleitores, porém uma coisa que notamos, em todos os debates dos presidenciáveis, nada foi falado da necessidade urgente de se revitalizar o mais antigo dos meios de transporte em nosso país que sem dúvida nenhuma são os trens. Ao ver as imagens das estradas que cortam esse Brasil imenso, caminhões atolados, sofrimento para os caminhoneiros, tristeza das suas famílias que ficam dias e até meses sem vê-los, produtos que podem se deteriorar por tantos dias parados nas estradas, além de assaltos e até mortes nos acostamentos da vida dura de quem precisa trabalhar.

Será que é difícil pensar o Brasil cortado de ferrovias, facilitando a vida de quem produz e de quem irá receber a mercadoria? Nada se falou sobre isso e pelo jeito vai continuar assim já que o descaso pela vida é uma constante.

Imaginem a Europa sem esse meio de transporte que é um dos mais utilizados pelo povo local como para o turismo em geral e é um dos mais concorridos pela rapidez e segurança.

O Brasil é agrícola em sua essência e apesar disso imaginem as dificuldades encontradas pelos pequenos produtores de fazer escoar sua produção e quando chega ao consumidor final esses alimentos dobram de preço, pois o gasto é muito grande com as transportadoras e atravessadores.

No Brasil de dimensões continentais não há uma ferrovia moderna  capaz de diminuir as distâncias entre o produtor e o consumidor final e não é só isso, o turismo  que seria muito beneficiado com trens de última geração e os turistas chegariam mais rápido ao seu destino, claro, entre outras vantagens, como a diminuição de caminhões e consequentemente a diminuição de resíduos tóxicos que contaminam todas as cidades. Por essas e por outras  já passou da hora de se pensar nisso com seriedade e vontade, tornando o Brasil um país mais integrado e com olhos para o futuro.

BARÃO DE MAUÁ
PATRONO DAS FERROVIAS

Faça um pedido ao Barão de Mauá que teve olhos no futuro, mas que morreu "na praia".